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Continuam os saques na Poupança.

Em agosto as retiradas superaram os depósitos em R$ 4,46 bilhões. No acumulado do ano, evasão de recursos somou R$ 48,18 bilhões.

Agosto representa o oitavo mês consecutivo onde as retiradas superam os depósito na Caderneta de Poupança, segundo informções divugadas pelo Banco Central. Apesar da noticia, este indicador esta melhor, se compararmos ao mesmo período do ano passado. Segundo o Banco Central, a saída líquida de recursos (acima dos depósitos) da poupança somou R$ 4,46 bilhões no mês passado. Em agosto de 2015 ela foi de R$ 7,5 bilhões (a maior da história para o mês).


No acumulado dos oito primeiros meses do ano, a difrença é menor. Entre janeiro e agosto de 2016, a fuga de recursos somou R$ 48,18 bilhões. No mesmo período de 2015, ela foi de R$ 48,49 bilhões - valor recorde.


Esse movimento de retirada de recursos da poupança é consequência da recessão da economia brasileira, do aumento do desemprego e da taxa de inadimplência. A baixa rentabilidade frente a outras opções de investimentos também tem levado poupadores a fazer saques.


Em todo ano passado, R$ 53,36 bilhões deixaram a poupança. Foi a primeira vez em dez anos que mais recursos saíram que entraram da caderneta. Também foi a maior fuga de valores desde o início da série histórica do BC para um ano fechado.


Um dos motivos para esta fuga da poupança é o baixo rendimento, perdendo, inclusive, para a inflação. Enquanto o rendimento dos fundos de renda fixa sobe junto com a Selic (a taxa básica de juros determinada pelo Banco Central), o das cadernetas fica limitado a 6,17% ao ano mais a variação da Taxa Referencial (TR) quando a Selic está acima de 8,5% ao ano.


No ano passado, a rentabilidade da poupança foi de 8,15%. Ou seja, ficou abaixo da inflação, que alcançou 10,67%. Descontada a inflação, portanto, quem manteve recursos na poupança ao longo de 2015 viu o dinheiro perder 2,28% do poder aquisitivo, de acordo com a consultoria Economatica. É o pior resultado desde 2002.


Apesar do baixo rendimento, a caderneta de poupança ainda pode ser uma boa opção, mas somente em poucos casos. Por exemplo: para pequenos poupadores (com pouco dinheiro guardado), para pessoas que buscam aplicações de curto prazo (poucos meses) ou que procuram formar um "fundo de reserva" para emergências.


A vantagem da poupança em relação a outros investimentos é que não incide Imposto de Renda sobre a aplicação.


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